Passeio de Natal de mono por Lisboa - 3ª Edição

Mais uma vez fomos pedalar por Lisboa no Natal.
Este ano éramos 6 e íamos a rigor... Todos de chapéu de Pai Natal e com pirilampo vermelho.

Arrancámos do Parque Eduardo VII e percorremos cerca de 12 Kms por ruas e ruelas de Lisboa.
Este ano variámos ligeiramente o percurso e o local da bifana e acabámos por ir visitar um local novo: Bairro Alto.

Agradeço a todos os que puderam participar e lamento a ausência do André, do Diogo e do Artur.



Para o ano há mais!

Boas Festas!



Todas as Fotos aqui!

Expo novamente!

Mais uma vez fomos até à Expo dar uma volta de mono mas agora de roda 24 e com a presença dos irmãos Pires que já não via à montes de tempo.

Fica aqui o vídeo que fiz sobre o evento.
Vejam em HD no youtube.

Let´s look at the Trailer ...

Um dia destes usei as tecnologias da Apple (itouch 4G e imovie11) para fazer este pequeno filme:



EXPO monociclando

Vale a pena ver em HD e com som!

Para breve vai ser o passeio de Natal já na sua 3ª edição.

Aceito inscrições...

O cubo com mudanças Schlumpt já chegou da Suíça!

Provavelmente muito poucas pessoas saberão o que raio é um cubo Schlumpt...

Trata-se da maior inovação de sempre no mundo dos monociclistas porque permite ter 2 mudanças num monociclo.

O cubo de um monociclo é sempre fixo, não pode ter qualquer folga em relação ao pedalar e é bidireccional. Isto significa que se pedala sempre, seja a subir ou a descer...

Por outro lado qualquer folga no pedalar pode resultar numa queda, uma vez que é precisamente por se poder usar os pedais nos dois sentidos que um monociclista se equilibra com relativa facilidade sendo muito difícil pedalar só com um pé e impossível pedalar num cubo de roda livre tipo bicicleta porque aí não há forma de compensar o equilíbrio numa direcção e só com muitíssimo treino é possível a algumas pessoas andar nessas raridades.

Tendo estas restrições presentes logo se vê que fazer um cubo com mudanças não é tarefa fácil...

Talvez por isso apenas um engenheiro mecânico Suíço chamado Florian foi capaz de inventar e produzir um cubo para esta função. Ver http://www.schlumpf.ch/

Eu sou um dos felizes possuidores deste cubo!

O cubo permite 2 mudanças: 1:1 e 1:1.5. A mudança entra accionando com o calcanhar um botão que está no centro do crank. Para um lado mete a 1ª e para o outro mete a 2ª. O efeito prático é equivalente a aumentar o tamanho da roda em 50%. Num mono com roda 29" em 2ª estamos a rodar com uma roda equivalente a 45"... isso traduz-se por uma velocidade máxima maior ou uma redução do ritmo de pedalada.

Quem acompanha estas linhas à algum tempo sabe que durante a minha tentativa de fazer umas etapas da travessia de Portugal tive uma avaria no cubo e tive que prosseguir em duas rodas até ao final e mandar o cubo para a Suíça para reparar.

Finalmente veio um cubo novo para substituir o meu e já  o montei e testei.

ESPECTÁCULO! O cubo novo é uma versão muito melhorada do que eu tinha antes e as mudanças são mais precisas e suaves e os rolamentos muito mais resistentes. Viva a garantia de 5 anos que o Sr Florian dá aos seus cubos feitos quase à mão.

Vou mantê-lo na roda 29 mais uns tempos e provávelmente irei passá-lo para o 36 e aí sim fico com uma verdadeira máquina de comer kms a alta velocidade...

Obrigado Florian!

60 kms de 36" nos trilhos de Castelo Rodrigo e Almeida

Mais um desafio monumental!
Um passeio de BTT com cerca de 60 kms e eu apresentei-me à partida e à chegada com uma só roda... e que roda! O meu tapete voador roda 36"...

Arrancámos de Figueira de Castelo Rodrigo e fomos até Almeida e voltámos.

Os primeiros 20 kms até Almeida foram fáceis e só houve uma passagem que não permitiu andar montado devido à vegetação.

A saída de Almeida foi feita por alcatrão em direcção a Espanha e também não apresentou dificuldade de maior sendo até possível dar uns bigodes nas subidas aos ciclistas menos preparados...

Entrou-se em terra e passados uns 20 kms o piso começou a degradar-se e começaram as dificuldades para prosseguir montado e passar por cima de pedras e alguma areia à mistura com pequenas subidas.

O cansaço acumulado e o tipo de piso transformaram os últimos kms num suplício, mas lá consegui chegar ao final são e vivo!

5 Horas a pedalar para fazer 60 kms e uma média cardíaca de 145...

Valeu bem a pena! Venham mais!

De salientar: as paisagens magnificas daquelas paragens; O total silêncio enquanto pedalo; O apoio de todos os participantes e o dia fabuloso que esteve para pedalar.

Valeu bem a pena! Venham mais!

Mais um monociclista

O número de riders continua a crescer! Fui contactado pelo Jakub, um cidadão da Républica Checa que está em Portugal a fazer o seu mestrado em electrónica e acabei por vender-lhe o meu primeiro monociclo.
Nesse dia ensinei-lhe os princípios básicos da aprendizagem. Ele nunca tinha andado de monociclo.
Passado um pouco mais de um mês rencontrámo-nos no Monsanto e fomos fazer todo o terreno... O Jakub aprendeu num ápice a andar. Agora já vai comprar o seu seu segundo monociclo, um  Nimbus Muni 24".

Bem vindo aos adeptos do monociclismo!

Versão em inglês:

The number of riders is increasing! I´ve been contacted by Jakub a citizen from Check Republic that is doing a master degree in electronics in Portugal and sold him my first unicycle.
In that day I teach him about the very basic learning principles. He never ride a uni before.

One month and something later we meet to ride off road together in Monsanto... Jakub learned to ride a uni very fast. Now he is going to buy another uni a Muni 24" from Nimbus.

Welcome to the Unicycling riders.

Um passeio BIG!!!!!!!!

Não é todos os dias que se juntam 3 rodas 36" para fazer um passeio. Foi o que fizemos um dia destes. Eu o Nuno Freire e o Sérgio Silvestre fomos dar ar aos nossos monociclos roda 36" e só faltou mesmo o Paulo Coelho para termos 100% da participação nacional em monos de roda 36". Fizemos 50 kms ao longo de um dia bastante quente  mas que depois ficou mais fresco após o almoço em Santa Cruz. A idéia inicial foi cumprida na íntegra após saírmos de Torres Vedras e pela Ecovia atingirmos a praia de Santa Cruz. Como a ida foi sempre plana e bom piso havia que procurar algo mais difícil para a tarde e assim foi: Mais 25 kms de sobe e desce, areia e mau piso. No fim chegámos com a missão cumprida e um bocado amassados mas muito felizes! Afinal tínhamos passado o dia a voar de 36"! Uma palavra de apreço para o Sérgio que foi um verdadeiro herói ao fazer pela primeira vez 50 kms de mono! PARABENS!!!!

Venham mais. 

Reportagem no Picasa :

http://picasaweb.google.com/msilva1009/TorresVedrasSantaCruzTorresVedrasDeMono36#

Abr

MS

A minha participação na Travessia de Portugal

Um desafio monstruoso e muito divertido, era o que me esperava. Quem anda de mono sabe bem o que significa fazer mais de 100 kms de mono em todo o terreno... No primeiro dia tinha 102 kms pela frente e após 52 kms tive um  problema mecânico que me fez abandonar o mono e passar para 2 rodas para completar o percurso. O meu obrigado à Catarina que disponibilizou a sua Santa Cruz para eu poder  fazer o resto do percurso a pedalar. Posso adiantar que até ao momento em que o cubo com mudanças entregou a alma ao criador a média estava alucinante (17 km/h) e o meu físico estava a aguentar bem o esforço fruto talvez do treino que tinha efectuado e do facto de ter feito mais asfalto do que era pressuposto. O que se passou efectivamente foi que ao chegar ao café onde iria ser feita uma paragem para reabastecimento tipo almoço, o cubo aparentemente estava ainda a trabalhar bem com 52 kms já feitos e na frente de alguns ciclistas... Quando saí para continuar começaram os problemas com as mudanças e o que começou por ser um problema para mudar de 1ª para 2ª a seguir passou a ser um bloqueio total e a roda pura e simplesmente bloqueou com uns ruídos estranhos no cubo. Tornou-se impossível prosseguir de mono. A alternativa foi a passagem a 2 rodas e ainda por cima numa bicicleta de suspensão integral. Foi como se tivesse passado do inferno para o paraíso... Não quero dizer que seja comparável andar de mono e de bicicleta, mas o esforço exigido por esta duas disciplinas é totalmente diferente, em especial em todo o terreno. Neste momento o cubo encontra-se na Suíça na fábrica a aguardar a reparação e que pelos vistos se vai prolongar por mais tempo...

Penso que foi uma experiência positiva e que vou tentar repetir mas também ficou claro que o esforço é titânico em especial nas zonas onde o piso é bastante irregular. O cubo com mudanças faz a diferença a todos os níveis mas acrescenta o problema da fiabilidade que é quase total quando se usa um mono sem mudanças.

Para o ano vou tentar novamente repetir a façanha agora já com um background adquirido este ano. Cabe-me agradecer aos participantes e à minha querida São que me apoiaram sempre e me permitiram chegar a Sagres embora em 2 rodas...

Durante a única etapa em que participei de mono apenas alguns colegas puderam ver-me em acção porque saí muito cedo com o grupo dos mais lentos e porque acabei por fazer apenas metade da etapa numa só roda, altura em que começei a ser ultrapassado pelos grupos da frente. Para quem não precenciou a minha participação ficam aqui algumas fotos e um vídeo feito pelo Martin em Tandem na altura em que passou por mim pouco tempo antes de eu ter o problema com o cubo.

Mais uma vez obrigado a todos pelo apoio!


O filme feito pelo Martin que fez a travessia integralmente em Tandem com a sua mulher :  "Half wheel team..."  - http://www.youtube.com/watch?v=6jvJt0ZMSUY&feature=player_embedded

Já agora vejam a Travessia de Portugal 2010 pelos olhos do Martin, um americano de Seattle :

http://www.criminale.com/blog/default,month,2010-06.aspx#a70fe5190-56e7-4b0f-8445-38884e909298


Abraços,

Mário Silva

Travessia de Portugal em monociclo

Pois é desta que eu vou tentar fazer algumas etapas da Travessia de Portugal.

É já no próximo dia 14 de Junho que arranco em Campo Maior para fazer no primeiro dia 103 kms...

Vou levar um monociclo com mudanças e roda 29".

Vamos ver se me aguento...

Salvaterra de Magos de monociclo

Um dia tinha que ser, e esse dia foi dia 2 de Maio. Eu e o Nuno, de monociclo roda 36", acompanhados pelo Vitor (com rodinha de apoio...) fomos fazer um clássico: o circuito de Salvaterra de Magos. Foi um dia bem passado e apenas a areia e um bocado de vento fizeram algum incómodo. A repetir com um percurso ainda mais exigente. Afinal só fizemos 64 kms! Que é isso para uns valentes como nós? eh eh eh . Uma palavra de agradecimento ao Vitor pelas fotos e pela paciência que teve em nos fazer companhia. Obrigado Vitor!

Todas as fotos aqui!

Finalmente o SOL brilhou e fomos andar de 36"...

Depois de semanas a fio sem haver um dia daqueles que apetece mesmo saír à rua e gozar o sol, eis que, finalmente, o sol dá um sorriso e nós fartos que estávamos de manter os monos parados fomos dar uma voltinha...

Começámos por explorar o parque da Bela Vista e aí fizemos cerca de 14 kms nos caminhos alcatroados que circundam o parque. De notar a completa ausência de infra estruturas neste parque e a correspondente sensação de desperdício uma vez que a zona é lindíssima. Vale o Rock in Rio para salva-lo, seguramente!

Depois, já próximo da hora de almoço, fomos até à Expo e aí o cenário era bastante diferente. Parecia o metro à hora de ponta... Lá fomos até Sacavém e ainda fizemos o caminho do Tejo até ao portão do Trancão. Voltámos aos carros e estavam cumpridos 30kms de sorrisos!

Grande dia na companhia do Nuno e da São


Venham mais!

Passeio de mono roda 36" - 63kms

Chegou finalmente a hora de testar verdadeiramente a capacidade das rodas grandes vencerem distâncias duma forma fácil.


Fiz com o Nuno Freire 63kms seguidos, numa viagem desde a Azambuja até à Estação de Mato Miranda a 5 kms da Azinhaga do Ribatejo seguindo o caminho do Tejo e o caminho de Santiago.

Fomos surpreendidos pelo facto de não sentirmos o cansaço nas pernas que estávamos à espera de sentir para uma distância destas e até me arrisco a dizer que de bicicleta estaríamos mais cansados do que de mono.


Saímos da Azambuja já passavam das 12:30... e fomos descontraídamente pelo caminho do Tejo até Santarém. Chegados à estação de combóio de Santarém a ideia era apanhar o combóio de volta à Azambuja mas fruto de termos ainda uma hora de espera e de estarmos bastante frescos arriscámos seguir pelo caminho de Santiago na direcção do Entroncamento. 


Chegados à Azinhaga fomos ao café habitual comer umas sandes e fomos brindados com uma multidão incrédula por ver dois maduros a andar numa só roda. Quando saímos do café estavam dezenas de pessoas na rua para nos ver arrancar...

5 kms depois estávamos em Mato Miranda à espera do combóio que nos iria trazer de volta à Azambuja. Era noite cerrada.


Foi uma experiência muito gira e surpreendente.  Ficou provado que os monos de roda 36 são autênticos devoradores de kms. 


Fizemos uma média de 12km/h e por vezes rolámos a mais de 20km/h, nada mau para uma primeira experiência.


O próximo desafio será fazer 100kms ou mesmo mais mas em alcatrão.


Fotos do passeio aqui

Domingo de luxo: de 24", 29" e 36"

No passado domingo fruto do bom tempo que se fez sentir fomos até ao Monsanto e lá tivemos que fazer 12kms nos trilhos, de roda 24".

Como ainda havia pernas e estava um fim de tarde magnifico fomos até à beira do rio e fizemos Rocha Conde Óbidos - Bélem, ida e volta de 29" e 36". Mais 12 kms...

Fomos brindados com um fartote de sorrisos numa tarde solarenga com montanhas de gente a passear ao longo do rio.


Memorável! A repetir!

As fotos foram feitas com uma Nikon D90 com lente 18-200Vr e por isso ficaram com uma qualidade acima da média. Agradeço ao Nuno o esforço de carregar o material e tirar as fotos.

Novas máquinas com roda 36"

Eu e o Nuno comprámos uns verdadeiros tapetes voadores, estou a falar de monociclos com roda 36". Para quem não sabe o que significa pode usar como referência as bicicletas de BTT que têm roda 26" e a nossa é 36"...

Uma roda grande significa velocidade e conforto e é a única forma de cobrir grandes distâncias duma forma quase igual à bicicleta... É o que dizem... Vamos ver.

Para já têm 8kg e apoio de mãos (chamamos volante).

Fomos ontem até à Expo testar a coisa pela primeira vez.

Um espectáculo, embora eu ache que vou montar uns cranks mais pequenos (125mm) em vez dos actuais 145mm.

1380kms de Monociclo em 6 dias ...

Por estranho que pareça às vezes sentimos um arrepio na coluna quando somos confrontados com o que nos parece impossível. É o caso. Andar de monociclo já é por si só um feito que parece quase impossível embora seja bem mais fácil do que parece. Agora fazer durante 7 dias uma média de quase 200kms de monocilo por dia não é coisa que se possa aceitar sem ficar em estado de choque!!!!



Pois foi o que fizeram dois Ingleses, Sam e Roger ao atravessarem o reino unido no sentido de baterem o anterior recorde mundial e conseguiram reduzir o dito em "apenas" 6 dias...

Vejam aqui : http://www.redwelly.co.uk/end2end/wordpress/

Registos diários:

Dia 1: 146 kms
Dia 2: 180 kms
Dia 3: 255 kms
Dia 4: 193 kms
Dia 5: 122 kms
Dia 6: 208 kms
Dia 7: 194 kms


Os meus parabéns aos dois bravos monociclistas e caso queiram ler mais sobre esta viagem podem ver aqui: http://www.unicyclist.com/forums/showthread.php?t=80724

Os inevitáveis malhanços...

Um grupo de monociclistas inglês chamado Voodoo criou um vídeo com uma compilação de malhanços. Vale a pena ver...

2º Passeio de Natal de mono por Lisboa

Efectuámos no dia 23 de Dezembro de 2009 o 2º passeio de Natal pela cidade de Lisboa em monociclo.

Apesar das condições climatéricas estarem menos boas (a chover de vez em quando...), efectuámos o percurso planeado e só vos posso dizer que foi muito divertido.

Este ano apesar de tudo fomos só 4 monociclistas: Eu, o Nuno, o Diogo e o Sérgio (que veio de Torres Vedras para nos fazer companhia). Obrigado a todos.

E então foi assim...

Lá fomos ver a árvore de Natal:

Lá saímos atrasados das estátuas do Marquês (20:40):

Lá fomos nós ao Rossio:

Lá fomos nós à ginja:

Lá fomos nós à Rua Augusta:

Lá fomos nós ao Terreiro do Paço:

Lá fomos nós à Praça do Municipio (Camara Municipal de Lisboa):

Lá fomos nós à bela Bifana:

E foi assim que tudo se passou. Ainda deu direito a uns belos malhos porque o chão molhado com pneus cardados parecia manteiga, mas nada de especial.
Acabámos com 10kms nas pernas e um bocado molhados mas valeu a pena.
As melhoras para o André Pires que está de molho com gripe.

Para o ano à mais!


Abraços e BOM NATAL para vocês e respectiva familia - Saúde da boa!


Mário Silva